đ- DE ACORDO COM O MILITAR DETIDO NA EUROPA, O FILHO DE BOLSONARO EDUARDO BOLSONARO IGNOROU TODOS OS SEUS PEDIDOS PARA SE MANIFESTAR..
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Ă o que se observa em publicação constante na edição do Ășltimo dia 9 do DiĂĄrio Oficial da Justiça do Distrito Federal, que segue abaixo.
Por REDAĂĂO diariodocentrodomundo
Reprodução do Diårio Oficial da Justiça do Distrito Federal do dia 9 de setembro deste ano, em que consta o pedido do sargento preso na Espanha para ser ouvido na Cùmara dos Deputados (Fonte: TJDFT)
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Assim, conforme alega o ex-membro da comitiva de Jair Bolsonaro, no dia 10 de julho deste ano, Eduardo, chamado de 03 por seu prĂłprio pai, convidou representantes do Gabinete de Segurança Institucional da PresidĂȘncia e da FAB para se manifestarem sobre os fatos ocorridos em aeronave da comitiva presidencial, nos quais Manoel Silva Rodrigues foi acusado de trĂĄfico de drogas.
O militar argumenta que tem direito de manifestação perante à referida Comissão (por meio de seus advogados, pois se encontra preso na Espanha), em razão do direito de resposta que lhe é assegurado por lei.
No mesmo processo judicial movido contra Eduardo, ele diz ter enviado uma série de pedidos por email ao deputado federal do PSL, mas que não recebeu qualquer resposta.
Assim, ainda segundo os advogados do militar preso, nĂŁo restou alternativa a nĂŁo ser acionar a Justiça para que pudesse ser ouvido, jĂĄ que, segundo alega, os membros do Gabinete de Segurança Institucional estariam dizendo inverdades a respeito do caso.AtĂ© agora, porĂ©m, Manoel Silva Rodrigues nĂŁo teve sucesso em seu intento. Nem Eduardo Bolsonaro chegou sequer a responder seus e-mails, nem a juĂza de primeira instĂąncia que julgou o caso, Joana Cristina Brasil Barbosa Ferreira, da Primeira Vara CĂvel de Taquatinga (DF), atendeu a seu pedido para ser ouvido.
Em decisĂŁo publicada no Ășltimo dia 9, a magistrada afirmou que o militar nĂŁo tem urgĂȘncia para se manifestar sobre o caso, muito menos na ComissĂŁo de RelaçÔes Exteriores da CĂąmara, que nĂŁo tem a função de julgar criminalmente o episĂłdio:
Na hipĂłtese dos autos, nĂŁo hĂĄ que se falar em urgĂȘncia contemporĂąnea Ă propositura da ação, pois qualquer esclarecimento que o requerente (sargento Manoel Silva Rodrigues) tenha a fazer Ă s ComissĂ”es da CĂąmara dos Deputados nĂŁo demanda urgĂȘncia, eis que referidas comissĂ”es nĂŁo constituem veĂculos de comunicação e tampouco sĂŁo competentes para tramitação de processo criminal, no qual o requerente terĂĄ oportunidade de defesa assegurada.
Assim, o Brasil terĂĄ que aguardar para ouvir a versĂŁo do sargento preso a respeito dos 39 quilos de cocaĂna transportados para a Espanha em um aviĂŁo da comitiva de Jair Bolsonaro. Ao militar, resta, agora, ingressar com um recurso na segunda instĂąncia da Justiça, insistir nos pedidos por e-mail a Eduardo Bolsonaro e aguardar que o inquĂ©rito que corre sob sigilo na FAB resulte na abertura de um processo judicial, quando sĂł entĂŁo poderĂĄ ser ouvido, segundo a juĂza Joana Ferreira.
Até a publicação desta reportagem, Eduardo Bolsonaro não havia se manifestado no processo acerca do assunto, nem explicado por que nem chegou a responder os pedidos do sargento para ter a sua versão dos fatos ouvida pelo Parlamento brasileiro.
na primeira temporada tem— humorizey (@humorizey_) 26 de junho de 2019
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